A Kiwify é uma das plataformas de venda de produtos digitais que mais crescem no Brasil.
Nos últimos anos, ela se consolidou como uma alternativa simples, eficiente e prática tanto para afiliados quanto para infoprodutores que querem transformar conhecimento em renda recorrente.
Mas vamos ser sinceros: só criar um produto digital ou pegar um link de afiliado não é o suficiente para começar a vender de verdade.
Na prática, percebemos que muitos iniciantes cometem erros básicos por falta de orientação estratégica.
O problema não é a falta de vontade, e sim a ausência de um passo a passo claro com base em experiência real de mercado.
É por isso que, neste artigo, vamos muito além do básico.
Compartilhamos aqui 11 dicas essenciais que funcionam de verdade, testadas por quem vive o mercado digital todos os dias — com acertos, falhas, aprendizados e crescimento constante.
Se você quer construir um negócio digital com consistência, gerar vendas com inteligência e evitar os tropeços mais comuns, leia este guia até o final.
O que você vai aprender com estas 11 dicas?
Neste artigo, você vai descobrir as estratégias mais eficazes para vender na Kiwify como afiliado ou infoprodutor, independentemente de estar começando agora ou já tendo alguma experiência.
Vamos falar sobre escolha de produtos, posicionamento, técnicas de venda, diferenciação, funis de conversão e até erros que você precisa evitar.
Cada dica foi desenvolvida com profundidade — nada de conselhos superficiais.
Vamos direto ao ponto?
1 – Escolha o produto certo (e não o mais popular)
Uma das armadilhas mais comuns entre afiliados iniciantes é buscar o produto mais vendido da vitrine da Kiwify, achando que isso garante vendas rápidas.
Na teoria, parece uma boa ideia. Na prática, pode ser um tiro no pé.
Na verdade,o que mais impacta os resultados é a afinidade entre o produto e o público que você consegue atingir, e não a popularidade do produto no marketplace.
Se você tem um perfil que fala sobre alimentação saudável, por exemplo, tentar vender um curso sobre investimentos pode ser contraproducente. O contrário também vale.
Além disso, quanto mais popular for o produto, maior será a concorrência entre afiliados — o que significa que você precisará investir mais em tráfego pago ou ter diferenciais muito bem definidos para se destacar.
Dica prática: antes de se afiliar, estude a página de vendas, analise os comentários, verifique se o produtor entrega bônus de valor, se há provas sociais (como depoimentos reais), e tente conversar com o produtor para entender o suporte e os materiais oferecidos aos afiliados.
Esse tipo de avaliação estratégica pode fazer toda a diferença na hora de converter.
2 – Não confie apenas no link de afiliado: crie sua estrutura própria
Uma das grandes viradas de chave para afiliados e infoprodutores é entender que vender pela internet não é apenas distribuir links, mas construir um ecossistema de conversão.
Com base na nossa experiência, afiliados que criam páginas de captura próprias, landing pages com storytelling ou até blogs com conteúdo otimizado (como este que você está lendo) costumam converter de 3 a 7 vezes mais do que quem simplesmente espalha o link de afiliado direto.
Além disso, com uma estrutura própria, você pode capturar leads e montar uma base de e-mails.
Isso permite que você faça remarketing, nutrição e venda recorrente com muito mais controle.
Ferramentas como o Notazz, por exemplo, podem ser integradas a essa estrutura para facilitar processos como emissão automática de nota fiscal e organização de dados de vendas — o que gera mais profissionalismo e confiança junto ao cliente.
3 – Use storytelling e provas sociais reais
O cérebro humano se conecta com histórias. Isso é ciência, não opinião.
Segundo um estudo da Harvard Business Review, quando ouvimos uma história envolvente, o nosso cérebro libera oxitocina — o mesmo hormônio que fortalece vínculos emocionais. Isso aumenta a empatia e, claro, a chance de conversão.
Se você é afiliado, contar a história da sua experiência com o produto (ou de quem usou e teve resultados) é infinitamente mais poderoso do que listar benefícios genéricos.
Esse tipo de narrativa envolve, inspira e conecta. E funciona tanto para vídeos curtos, posts em redes sociais, quanto para e-mails e páginas de vendas.
4 – Domine o básico do tráfego pago (sem desperdiçar dinheiro)
Uma das maiores causas de frustração entre iniciantes é investir em tráfego pago sem saber o que está fazendo.
Isso resulta em cliques sem conversão, anúncios bloqueados ou, pior, contas suspensas.
Um erro comum que vemos é criar anúncios genéricos, com imagens de baixa qualidade, promessas exageradas ou copy colada da página do produtor.
Funciona? Raramente.
Por outro lado, afiliados e infoprodutores que dominam o básico do Meta Ads e Google Ads, mesmo sem serem experts, conseguem escalar suas vendas com previsibilidade.
Dicas práticas:
- Sempre direcione para uma página intermediária (nunca direto pro checkout).
- Evite usar palavras como “fique rico” ou “ganhe dinheiro fácil”, que aumentam o risco de reprovação.
- Comece com públicos amplos, mas vá testando segmentações e criativos até achar o ponto de equilíbrio entre custo por clique e taxa de conversão.
E, claro, utilize UTMs e rastreamento de conversões via Google Tag Manager (GTM) para entender exatamente o que está funcionando.
Fazendo isso, suas chances de sucesso aumentam consideravelmente.
5 – Aposte em funis simples, mas bem estruturados
Não é preciso criar uma jornada complexa de 10 e-mails automáticos para começar a vender — mas também não adianta achar que um clique direto no link do produto vai resolver tudo.
Aqui na Notazz percebemos que os afiliados e produtores que constroem funis simples e bem pensados, mesmo que com duas ou três etapas, conseguem manter o lead mais aquecido e reduzir muito o custo por conversão.
Um funil básico pode seguir esse modelo:
- Página de captura com uma isca digital (ex: e-book gratuito).
- Sequência curta de 3 e-mails com conteúdo relevante e CTA discreto.
- Redirecionamento para a página de vendas com storytelling.
Esse funil pode ser implementado com ferramentas como LeadLovers, E-goi, ou até mesmo com plataformas como o próprio Mailchimp.
O importante é criar uma sequência que gere valor real antes de tentar vender alguma coisa.
6 – Construa uma autoridade verdadeira (mesmo sendo iniciante)
“Mas eu ainda não sou especialista… como vou vender algo?”
Essa é uma objeção comum — e compreensível. No entanto, autoridade não é algo que você recebe, é algo que você constrói. E isso pode começar hoje, mesmo que você ainda não tenha muitos seguidores ou resultados.
Na prática, o que mais conta é a constância e a coerência.
Se você começa a publicar conteúdos úteis sobre um tema específico — por exemplo, produtividade, emagrecimento ou autoconhecimento — em pouco tempo, as pessoas passam a associar você àquele assunto.
Dicas para começar a construir autoridade:
- Publique no Instagram e no LinkedIn ao menos 3x por semana.
- Use frases como “estudando sobre X, encontrei algo poderoso…” ou “testei essa dica com um cliente e deu certo”.
- Grave vídeos simples, mesmo que sem edição, compartilhando uma ideia por vez.
Lembre-se: autoridade é percepção. E ela se forma com o tempo, não com um crachá.
7 – Mapeie objeções e responda antes que apareçam
Esse é um dos segredos pouco falados no marketing digital: não espere que a objeção venha — antecipe-se a ela.
Ao mapear as principais dúvidas, medos e objeções do seu público e responder de forma honesta nos seus conteúdos, você diminui drasticamente a resistência no momento da compra.
Por exemplo:
- “Esse curso é confiável?”
- “Será que funciona mesmo pra mim?”
- “E se eu comprar e não gostar?”
Inclua respostas a essas perguntas:
- Em depoimentos reais.
- Em seções de FAQ nas suas páginas.
- Em vídeos rápidos com sua própria experiência ou mostrando os bastidores do curso.
8 – Diversifique seus canais de divulgação
Confiar 100% no Instagram ou nos Reels pode ser arriscado. Algoritmos mudam, contas caem, e o público se dispersa.
Por isso, diversificar seus canais de tráfego é uma medida inteligente e necessária.
Canal não é só rede social. Estamos falando de:
- Blog otimizado com SEO (como este da Notazz).
- Canal no YouTube com vídeos evergreen.
- Lista de e-mails segmentada.
- Pinterest (sim, funciona muito bem para nichos como moda, estética, artesanato, receitas).
- Telegram ou WhatsApp para manter contato com leads mais aquecidos.
Na prática, percebemos que afiliados com pelo menos 3 canais ativos (por exemplo, Instagram + e-mail + blog) têm uma taxa de vendas 68% maior do que os que dependem de apenas uma plataforma.
Isso não significa produzir em excesso, mas sim de forma estratégica para cada canal — utilizando conteúdos reaproveitados e adaptados ao formato ideal.
9 – Use a estratégia dos micro-compromissos
Esse é um ponto avançado — mas poderoso.
Segundo o psicólogo Robert Cialdini, no livro As Armas da Persuasão, quando uma pessoa assume pequenos compromissos, ela tende a seguir adiante com ações maiores, por coerência interna.
Na prática, isso quer dizer o seguinte: se você conseguir que um lead clique em um botão, responda uma enquete ou baixe um material gratuito, ele ficará mais propenso a comprar de você futuramente.
Como aplicar isso?
- Use perguntas nos stories com “Sim / Claro” como resposta.
- Crie pesquisas simples para saber o que a audiência quer aprender.
- Ofereça mini-desafios gratuitos (ex: “Desafio 3 dias para se organizar financeiramente”).
Esses pequenos passos criam envolvimento emocional e reduzem a resistência no momento de compra.
10 – Não pule a parte da formalização e da gestão
Pode parecer chato, mas aqui vai uma verdade: se você quer ganhar dinheiro com marketing digital de forma profissional, vai precisar se organizar.
Isso inclui:
- Emitir notas fiscais (algo que o Notazz pode facilitar imensamente).
- Declarar seus rendimentos.
- Separar conta pessoal da conta PJ.
- Ter uma planilha ou sistema de controle de entradas e saídas.
Com base na nossa experiência, os afiliados e infoprodutores que tratam seu negócio digital como empresa desde o início têm mais facilidade de escalar, conseguir parcerias e até receber propostas de coprodução.
Além disso, isso passa mais credibilidade para o cliente final, especialmente se você trabalha com produtos de ticket mais alto.
11 – Não desista antes de testar (e ajustar)
Essa talvez seja a dica mais importante de todas. Porque não adianta ter o melhor produto, o melhor anúncio, a melhor copy… se você desiste depois de duas tentativas.
A maioria das primeiras campanhas não vai performar bem. E tá tudo bem. Isso faz parte do processo de lapidação e aprendizado.
O que diferencia quem consegue viver do digital de quem fica pelo caminho é a capacidade de testar, ajustar e persistir.
Ajuste a headline, mude a cor do botão, troque a imagem, grave outro vídeo, altere o público. Cada detalhe pode aumentar suas conversões — mas só se você tiver paciência e método.
Se você continuar testando com inteligência, o resultado vem. E quando vem, ele é exponencial.
Considerações finais
Vender na Kiwify, como afiliado ou infoprodutor, é uma das formas mais acessíveis e promissoras de começar um negócio digital.
Mas não existe mágica: existe estratégia, consistência e um olhar atento para as necessidades do público.
Se você aplicar essas 11 dicas com inteligência e dedicação, estará anos-luz à frente de quem está apenas “tentando vender” por aí.
E lembre-se: aqui na Notazz, nós apoiamos empreendedores digitais com soluções que facilitam a gestão, a automação e a formalização de negócios online.
Se você precisa de emissão de notas fiscais, controle financeiro ou integração com ferramentas de marketing, conte com a gente.
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Desejamos muito sucesso pra você!