Como Reduzir Custos Logísticos na sua Empresa: 7 Dicas Práticas

Como Reduzir Custos Logísticos na sua Empresa

Você já se pegou olhando para a planilha de despesas da sua empresa e se perguntando como os custos logísticos chegaram tão longe?

Isso é mais comum do que parece — e se tornou ainda mais evidente com a escalada dos preços de combustíveis, fretes e insumos.

A boa notícia é que há soluções. Muitas delas estão ao alcance de pequenas e médias empresas, que, com algumas decisões estratégicas, conseguem economizar sem comprometer a qualidade da operação.

Neste artigo, vamos compartilhar 7 dicas práticas para reduzir os custos logísticos da sua empresa, baseadas na experiência de quem está diariamente lidando com desafios operacionais.

E mais do que listar boas práticas, vamos trazer exemplos, ferramentas úteis e reflexões que podem transformar sua logística em um ativo competitivo.

Reduzir custos logísticos: por onde começar?

Antes de mergulhar nas dicas, vale fazer um alerta importante: reduzir custos logísticos não significa simplesmente cortar gastos.

Na prática, o que vemos funcionar é uma abordagem estratégica, que passa por melhorar processos, adotar tecnologias e fazer escolhas inteligentes ao longo da cadeia de suprimentos.

Agora sim, vamos às dicas.

1 – Faça uma boa roteirização de entregas

Na prática, percebemos que muitas empresas subestimam o impacto de uma roteirização mal planejada.

Isso significa que motoristas fazem trajetos mais longos do que o necessário, passam por vias congestionadas ou mesmo duplicam entregas em áreas próximas.

Tudo isso custa caro — em tempo, combustível e desgaste da frota.

Uma boa roteirização deve considerar distância, tempo de trânsito, restrições de acesso, horários de pico e até o perfil do cliente final.

Hoje, já existem ferramentas acessíveis no mercado que ajudam a traçar rotas otimizadas com base em dados reais de tráfego, como o Google Maps API, o Waze for Work e soluções mais robustas como a da Cobli ou da RoutEasy.

Se você está operando com logística própria, investir tempo nessa etapa é essencial.

E mesmo quando se trabalha com transportadoras terceirizadas, é possível usar a roteirização para negociar prazos e valores com mais clareza.

2 – Controle rígido do estoque: o invisível que pesa

O estoque é como o coração da operação logística — se ele bate descompassado, todo o corpo sente.

Um erro comum que vemos em pequenas e médias empresas é manter estoques altos “por segurança”, o que gera custos com armazenagem, seguro, obsolescência e até perdas por vencimento.

A chave está em alinhar o estoque com o giro real dos produtos. Para isso, o primeiro passo é ter controle rigoroso: saber o que entra, o que sai e o que está parado há meses.

ERPs simples, como o Bling, Tiny ou o próprio sistema interno da empresa, já ajudam a manter esse monitoramento.

Além disso, técnicas como o método ABC, que classifica produtos de acordo com sua importância para o faturamento, ajudam a priorizar o que deve ser estocado em maior quantidade e o que pode ser adquirido sob demanda. Isso melhora o capital de giro e reduz desperdícios.

E não podemos esquecer do impacto direto na logística: com estoque bem gerido, é possível consolidar pedidos, planejar envios com antecedência e até negociar condições melhores com fornecedores e transportadoras.

3 – Capacite sua equipe para evitar erros operacionais

Pode parecer básico, mas uma equipe mal treinada gera prejuízos invisíveis.

Embalagens mal feitas, preenchimento errado de etiquetas, atrasos na separação de pedidos e falhas na conferência são erros que custam caro — tanto em retrabalho quanto em insatisfação do cliente.

Com base na nossa experiência, podemos afirmar que empresas que implementam programas contínuos de capacitação logística têm uma redução bastante considerável nos custos operacionais, além de melhora expressiva no tempo de resposta ao cliente.

Treinar não precisa ser complicado. A chave está em criar padrões de procedimento claros, treinar sempre que uma nova ferramenta for implementada e incentivar a cultura de melhoria contínua.

Uma boa prática é envolver os colaboradores nas decisões — afinal, são eles que estão na linha de frente.

E lembre-se: colaboradores bem preparados são também mais motivados e comprometidos. A economia gerada por uma equipe eficiente supera, com folga, o custo de qualquer capacitação.

4 – Use indicadores logísticos para tomar decisões

Você só consegue melhorar o que mede. E quando falamos de logística, dados são a base de qualquer decisão estratégica.

Indicadores como custo por quilômetro rodado, tempo médio de entrega, taxa de devolução, índice de avarias e ocupação da frota são essenciais para entender onde estão os gargalos.

Sem isso, qualquer tentativa de economia é apenas um chute — e na logística, chutes saem caro.

Hoje, existem ferramentas que oferecem dashboards completos de telemetria e rastreamento, que mostram em tempo real o desempenho de cada veículo da frota.

Para quem usa logística terceirizada, é possível criar planilhas simples para acompanhar SLA de transportadoras, devoluções e custos por pedido.

Com base nesses dados, é possível tomar decisões como: qual transportadora realmente entrega no prazo? Qual produto gera mais avarias? Vale a pena terceirizar ou manter frota própria? Essas respostas vêm dos números — e não da intuição.

5 – Emita etiquetas de frete com desconto pela SuperFrete

Agora vem uma dica que, na prática, tem feito uma enorme diferença para pequenos negócios — especialmente os que vendem online.

Se você ainda não conhece a SuperFrete, vale muito a pena explorar.

A SuperFrete é uma plataforma criada para ajudar pequenos e médios empreendedores a economizarem até 80% no valor do frete, sem precisar atingir grandes volumes de envio.

Funciona assim: a empresa negocia diretamente com as melhores transportadoras do Brasil condições mais vantajosas e repassa esses descontos aos usuários, que podem emitir etiquetas de envio diretamente pela plataforma ou plugin instalado na loja virtual.

Na prática, isso significa que, mesmo sem contrato com transportadoras, você já começa a pagar menos.

Além disso, o sistema é muito simples: calcula o frete, gera a etiqueta com código de rastreio, e ainda oferece funcionalidades como emissão em massa, inclusão de seguro e envio para pontos de postagem próximos.

Outro ponto forte é o suporte humanizado, algo que faz diferença especialmente quando surgem problemas com rastreamento ou extravio. A plataforma também oferece um app para quem prefere fazer tudo pelo celular.

Uma vantagem extra é a integração com mais de 20 plataformas de e-commerce, marketplaces e ERPs, como Nuvemshop, Bling, Yampi, Wix, Tray, Shopify, Olist, entre outras. Isso reduz retrabalho e centraliza a operação.

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Se o seu negócio ainda está emitindo fretes diretamente no balcão da transportadora ou usando soluções genéricas e caras, vale testar a SuperFrete. O impacto na margem de lucro é imediato.

6 – Negocie com transportadoras e aproveite fretes alternativos

Um erro comum que vemos é as empresas se acomodarem com apenas uma transportadora ou forma de envio.

Isso limita o poder de negociação e, muitas vezes, impede o acesso a alternativas mais baratas ou mais eficientes para determinadas regiões.

Na prática, o ideal é trabalhar com mais de uma transportadora e sempre manter uma política ativa de cotação.

Ferramentas de comparação de frete — como gateways logísticos ou plataformas como a própria SuperFrete — ajudam a visualizar o melhor custo-benefício para cada pedido.

Além disso, algumas transportadoras costumam oferecer condições interessantes para e-commerces regionais.

Outro ponto importante: dependendo do volume e da regularidade dos envios, é possível negociar contratos personalizados, com faixas de desconto, condições de pagamento e serviços adicionais incluídos (como coleta programada, seguro ou entregas no mesmo dia).

Em resumo: diversificar os parceiros logísticos, manter uma política ativa de comparação e negociar com base em dados reais pode gerar uma economia consistente, além de maior agilidade e flexibilidade para o seu negócio.

7 – Otimize embalagens para reduzir volume e avarias

Pode parecer um detalhe, mas o tipo de embalagem que você usa influencia diretamente no custo do frete e na qualidade da entrega.

Isso porque os Correios e outras transportadoras calculam o valor do envio com base no peso cúbico (ou seja, volume e não apenas o peso real do produto).

Na prática, vemos muitas empresas enviando produtos pequenos em caixas grandes, o que aumenta o custo de envio desnecessariamente.

Além disso, embalagens desproporcionais contribuem para mais avarias durante o transporte, o que gera retrabalho, prejuízo e insatisfação do cliente.

A dica aqui é simples, mas poderosa: padronize suas embalagens com tamanhos estratégicos, reduzindo o volume final do pacote sem comprometer a segurança do produto.

Use também materiais internos que absorvam impacto, como papel kraft, plástico bolha reciclado ou berços de papelão — e evite excesso.

Vale também considerar a compra de embalagens personalizadas em maior volume, o que costuma reduzir o custo por unidade.

E se você trabalha com produtos de alto valor ou delicados, a economia virá na redução de trocas e reembolsos por avarias, e não apenas no frete.

Considerações finais

Reduzir custos logísticos é um desafio constante, mas está longe de ser inalcançável.

Como vimos ao longo deste artigo, não se trata apenas de cortar gastos, mas de adotar uma mentalidade estratégica, baseada em dados, tecnologia e boas práticas operacionais.

Na nossa experiência aqui na Notazz, acompanhando empresas de diversos setores, percebemos que os melhores resultados surgem quando as decisões são embasadas — e quando há abertura para inovação.

Ferramentas como a SuperFrete, indicadores logísticos, roteirização inteligente e negociação ativa com transportadoras fazem toda a diferença.

Além disso, capacitar a equipe, rever processos e entender o impacto de cada escolha logística no financeiro da empresa são atitudes que se multiplicam em competitividade, agilidade e reputação no mercado.

Se você chegou até aqui, agora tem um roteiro completo para começar a aplicar. Dê o primeiro passo — escolha uma das dicas, implemente, meça os resultados e evolua.

No final das contas, logística eficiente não é luxo. É necessidade. E pode ser o diferencial que fará seu negócio crescer de forma sustentável, mesmo em tempos desafiadores.

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